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Diretor se arrepende de filme sobre Flordelis com Cauã Reymond e Marquezine

Diretor se arrepende de filme sobre Flordelis com Cauã Reymond e Marquezine

Apontada como mandante da morte do marido, pastora teve história contada em filme: “Uma mentira” Há 12 anos, o editor de moda Marco Antônio Ferraz, de 51 anos, ficou bastante impactado ao conhecer, através do “TV Xuxa”, a história de Flordelis. O programa mostrava a mãe adotiva de 44 filhos, na época, toda a dificuldade que isso acarretava e também o lado humano da hoje deputada acusada de ser a mandante da morte do marido. “Estava indo viajar e na volta liguei para a Solange, irmã da Xuxa, e ela me ajudou com o contato. Quando conheci Flordelis e sua história, veio a vontade de tornar aquilo público num livro ou documentário”, recorda Marco. O que veio depois se tornou maior do que Marco imaginava e culminou numa amizade que durou mais de uma década. Ao comentar com atores, com os quais convivia, o projeto simples sobre a vida de Flordelis até ali se transformou num docudrama com elenco estelar. Cauã Reymond, Bruna Marquezine, Ana Furtado, Leticia Spiller, Alinne Moraes, Marcello Antony, Sergio Marone, entre outros, participaram sem cachê e alguns deles investiram do próprio bolso para que a bela trajetória de uma mulher favelada, que retirava crianças do tráfico e as adotava como mãe, ecoasse no país. “Me arrependo. Se fosse hoje, jamais teria feito esse filme. Não sou cineasta. Sou um contador de histórias e o que contei foi uma mentira diante dos fatos que conhecemos agora”, conclui: “Estou dilacerado, me sinto enganado. É como se não pudesse confiar em ninguém”. “Flordelis — Basta uma palavra para mudar” foi lançado em 2009 com a presença de quase todo o elenco, que costurava as cenas interpretando os filhos adotados por Flordelis. O pastor Anderson do Carmo, casado com Flordelis, foi o produtor executivo. “Ele era louco por ela. Fazia qualquer coisa que ela quisesse ou mandasse. Ele me perguntou o que eu queria que ela vestisse para a pré-estreia e eu disse para contratar um personal stylist. Ele não quis. Pediu que eu comprasse um vestido chique, que dinheiro não seria um problema. Fomos a uma loja de grife e pagamos R$ 2 mil num vestido. Foi um sonho realizado ver aquela mulher, que saiu do morro, ali, chiquérrima e linda. E no fim das contas, tudo isso não passava de uma mentira”.

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Criador de ‘The Umbrella Academy’ se defende de acusação de antissemitismo

Criador de ‘The Umbrella Academy’ se defende de acusação de antissemitismo

O criador da série da Netflix The Umbrella Academy, Steve Blackman, se posicionou sobre a acusação de que a série traria uma mensagem antissemita. Segundo ele, que é judeu, a denúncia é “dolorosa” e “incorreta”. A segunda temporada da série de fantasia chegou ao streaming na sexta-feira, 31, e provocou uma onda de críticas por causa de sua vilã, interpretada por Kate Walsh. Na trama, The Handler, personagem de Kate, é chefe de uma poderosa organização corrupta que controla o tempo do mundo. Em algumas cenas, ela fala iídiche, idioma utilizado por judeus asquenazes. “Eu escrevi esses episódios, criei a personagem e sou judeu. Embora entenda que o público às vezes receba as coisas de uma maneira diferente da que os criadores pretendem, a Handler não foi criada como uma personagem antissemita. Ela fala todos os idiomas, incluindo sueco, mandarim, iídiche e inglês, como vimos nesta temporada”, disse Blackman. The Handler já havia usado o dialeto na primeira temporada, o que fez o conselho de deputados britânicos judeus na época escrever uma carta aberta contra a série: “O uso de um ditado em iídiche pelo chefe maligno de uma organização que controla a linha do tempo do mundo é claramente um tropeço antissemita”, escreveu Amanda Bowman, vice-presidente do conselho. O criador da série também respondeu essa carta, dizendo que a organização não é maligna, “eles não controlam finanças, governos ou imprensa. A única coisa que eles controlam — e, mais importante, protegem — é a linha do tempo fictícia do universo de Umbrella Academy“, encerrou Steve Blackman. Confira o posicionamento completo do criador da série: “A acusação de antissemitismo em The Umbrella Academy é dolorosa e, mais importante, incorreta. Eu escrevi esses episódios, criei a personagem e sou judeu. Embora entenda que o público às vezes receba as coisas de uma maneira diferente da que os criadores pretendem, a Handler não foi criada como uma personagem antissemita. Ela fala todos os idiomas, incluindo sueco, mandarim, iídiche e inglês, como vimos nesta temporada, e a Comissão não é uma organização maligna; eles não controlam finanças, governos ou imprensa. A única coisa que eles controlam – e, mais importante, protegem – é a linha do tempo fictícia do universo de Umbrella Academy”. – Steve Blackman.

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Disney desiste de lançar ‘Mulan’ nos cinemas e marca estreia no streaming

Disney desiste de lançar ‘Mulan’ nos cinemas e marca estreia no streaming

Uma das apostas da Disney para este ano, o filme Mulan não vai mais ser lançado nos cinemas americanos, como o estúdio planejava. Após marcar e remarcar diferentes datas de estreias, mudanças provocadas pela instabilidade do período da pandemia, a Disney anunciou nesta terça-feira, 4, que o live-action da heroína chinesa vai direto para o streaming, no dia 4 de setembro. Nos Estados Unidos, o filme estará disponível para aluguel, custando 29,99 dólares, no Disney+, plataforma de streaming do estúdio do Mickey Mouse. Segundo o comunicado, nos países em que o Disney+ não está disponível, caso do Brasil, o longa ainda deve estrear nos cinemas. Com orçamento estonteante de 200 milhões de dólares, a superprodução, inspirada na animação de sucesso de 1998, poderia entrar com facilidade para o clube de filmes donos de bilheteria bilionária. Não fosse uma pandemia no meio do caminho.  Com cinemas fechados primeiro na China, o segundo maior mercado para a indústria cinematográfica, depois na Europa e nos Estados Unidos, o epicentro das bilheterias grandiosas, Mulan foi adiado para 24 de julho e, depois, para 21 de agosto, até ficar sem data prevista de estreia. As previsões demonstravam um otimismo até exagerado da Disney e dos exibidores. Para fazer valer os milhões de dólares investidos, Mulan precisaria arrebanhar multidões pelo mundo – uma tarefa difícil em um momento em que aglomerações não são seguras. Entre as superproduções marcadas para 2020, continuam na agenda do ano: Mulher-Maravilha 1984 (em outubro); Viúva Negra (novembro); 007: Sem Tempo para Morrer (novembro).

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Taylor Swift acumula recordes com novo disco ‘folklore’

Taylor Swift acumula recordes com novo disco ‘folklore’

Se boa parte da magia de Taylor Swift era creditada aos seus rituais de lançamento minuciosamente planejados, a cantora provou que não precisa deles para manter-se no topo. Folklore, seu oitavo disco de estúdio, foi anunciado horas antes de chegar às plataformas de streaming, em 24 de julho, e já vendeu mais do que qualquer outro álbum lançado este ano. Com 846.000 unidades comercializadas nos primeiros sete dias, o álbum teve a melhor semana de estreia desde Lover, lançado por ela mesma em agosto de 2019. Aliás, desde o lançamento de Reputation, em 2016, quando a cantora bateu a marca de Drake com 1,24 milhão de cópias, ninguém vende mais do que Taylor Swift na semana de estreia. Com uma sonoridade alternativa, longe do pop-chiclete dos anteriores, e sem divulgação prévia, o disco de Taylor saiu provocando questionamentos da indústria musical sobre sua recepção, mas a estratégia rendeu números graúdos: folkore tornou-se o sétimo álbum consecutivo da cantora a estrear no topo da Billboard 200, a principal parada de discos americana — feito que lhe rendeu o recorde de artista feminina com mais estreias em primeiro na história do ranking. Na sua cola, empatadas em segundo lugar, estão Beyoncé, Lady Gaga, Madonna e Britney Spears, com seis cada uma. Taylor ainda empatou com Janet Jackson como a terceira artista feminina a emplacar mais álbuns no topo do ranking, não necessariamente na semana estreia, atrás apenas de Barbra Streisand, com 11, e Madonna, com 9. Cardigan, primeiro single do álbum, também estreou em primeiro na hot 100, ranking da Billboard que contabiliza a venda individual de músicas, tornando-a a primeira artista da história a estrear no topo das duas paradas na mesma semana. Ela também é a primeira mulher a emplacar duas músicas ao mesmo tempo no top 5, já que The 1, canção que abre o álbum, ocupa a quarta posição. Além das duas, todas as outras 14 músicas do folklore também figuram na parada, alçando o total de entradas da cantora no ranking de 97 para 113. Com isso, Taylor ultrapassou a marca de Nicki Minaj, que era recordista absoluta com 110. No mundo dominado pelos streamings, a cantora ainda entrou no livro dos recordes com o álbum feminino mais reproduzido em 24 horas no Spotify, com 80,6 milhões de streamings, e na Apple Music, com 35,47 milhões.

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Filme no espaço com Tom Cruise é estimado em 200 milhões de dólares

Filme no espaço com Tom Cruise é estimado em 200 milhões de dólares

O astro da franquia Missão: Impossível, Tom Cruise, planeja rodar um filme diretamente do espaço. Em maio, após conversas iniciais com a Nasa, a agência ficou animada com a ideia e até chegou a publicar um comunicado oficial sobre o assunto. “A Nasa está feliz em trabalhar com Tom Cruise em um filme na Agência Espacial. Precisamos de mídias populares para inspirar novas gerações de engenheiros e cientistas, que vão transformar os ambiciosos planos da Nasa em realidade”, escreveu o diretor da agência, Jim Bridenstine. O plano audacioso continua em desenvolvimento. O site americano Deadline divulgou que, após uma rodada de conversas pelo aplicativo de conversas Zoom entre Tom Cruise e os diretores Doug Liman (No Limite do Amanhã) e Christopher McQuarrie (diretor e roteirista da franquia Missão: Impossível) e o produtor PJ van Sandwijk (No Limite do Amanhã, Feito na América), foi negociado um orçamento em torno de 200 milhões de dólares para a produção. O valor é apenas uma estimativa considerando que o projeto ainda não tem um roteiro definido, que será escrito por Liman. Caso o plano dê certo, este será o primeiro filme de ficção da história a ser rodado no espaço. O bilionário das indústrias de tecnologia Elon Musk, da Space X, está entre os parceiros que prometem tirar o longa do papel. McQuarrie até viajou para a Flórida com o objetivo de observar o lançamento do foguete SpaceX Falcon 9, que levou dois astronautas americanos ao espaço — e retornou recentemente trazendo ambos de volta à Terra. A crise causada pelo coronavírus, que já tinha paralisado em fevereiro as filmagens de Missão: Impossível 7 e 8 – rodados ao mesmo tempo como parte de uma única história – teve no final de abril seu desdobramento oficial: ambos foram adiados. A sétima parte estava prevista para estrear em 21 de julho de 2021 e foi remarcada para 19 de novembro do mesmo ano. A oitava parte deve chegar aos cinemas em 4 de novembro de 2022. Cruise e Liam já mostraram que gostam de correr riscos. Com direção de Liam, Cruise, de 57 anos, já ficou pendurado para fora de um avião, e em outra escalou o arranha-céu Burj Khalifa em Dubai, o edifício mais alto do mundo.

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Série ‘Manifest’ decola na audiência do Globoplay

Série ‘Manifest’ decola na audiência do Globoplay

Um sucesso surpreendente, a série Manifest: O Mistério do Voo 828 tem conquistado bons resultados para a rede Globo e para seu canal de streaming, o Globoplay. A plataforma online lançou na sexta-feira, 24, a segunda temporada da série americana que acompanha a história de um grupo de passageiros de um avião que ficou desaparecido por 5 anos e meio. Porém, para os que estavam dentro da aeronave, que voava da Jamaica para Nova York, se passaram apenas algumas horas. Ao longo do fim de semana, Manifest foi o título mais assistido do catálogo do Globoplay, que oferece diversas outras séries estrangeiras, além de produções nacionais assinadas pela emissora carioca, como novelas e minisséries. Na TV aberta, a primeira temporada da produção, no ar desde abril na faixa das 23h30, se aproxima do fim. A média parcial de Manifest está em 14 pontos de audiência em São Paulo. O recorde de audiência é de 22 pontos. A trama exibida originalmente nos Estados Unidos pelo canal NBC já foi renovada para uma terceira temporada. 

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Madonna é notificada nas redes por postar conteúdo falso sobre a Covid-19

Madonna é notificada nas redes por postar conteúdo falso sobre a Covid-19

Madonna, assim como representantes do governo brasileiro e americano, acredita na eficácia da hidroxicloroquina no tratamento contra a Covid-19. A cantora de 61 anos postou um vídeo no Instagram para os seus mais de 15 milhões de seguidores defendendo o uso da droga — apesar de sua eficácia contra a doença ser negada por diversos pesquisadores. “A verdade irá nos libertar! Mas algumas pessoas não querem ouvir a verdade. Principalmente pessoas no poder que só querem ganhar dinheiro com essa demorada busca pela vacina, que já foi comprovada e está disponível há meses. Eles preferem deixar o medo controlá-los e deixar os ricos mais ricos enquanto os pobres e doentes ficam mais doentes”, escreveu Madonna, disseminando teorias conspiratórias. O Instagram incluiu na postagem da cantora um aviso de “notícia falsa” e colocou um link que direciona os usuários a uma página contendo informações verdadeiras sobre a doença — incluindo a explicação de que não há, ainda, uma vacina contra o coronavírus. Após a notificação, o conteúdo foi retirado da página da cantora. Em maio, Madonna revelou aos seus seguidores que havia se contaminado com o coronavírus durante a última turnê que fez em Paris e que possui os anticorpos contra a Covid-19. “Não estou doente neste momento”, revelou. A cantora não é a única a causar polêmica com comentários sobre a Covid-19, disseminando informações falsas a milhões de seguidores. No começo da semana, o tenor italiano Andrea Bocelli criticou a quarentena imposta pelo governo de seu país e disse não acreditar que a Covid-19 seja de fato perigosa, já que ele não conhecia ninguém que morreu ou ficou em estado grave com a doença. No mesmo tom conspiratório, o rapper Kanye West chegou a dizer que a vacina contra o coronavírus será uma maneira de o governo infiltrar chips nas pessoas. Mudança de lado Madonna destoa de Bocelli e West por ser alguém contrária às visões de políticos de direita, como Donald Trump — quem, aliás, publicou o mesmo vídeo defendendo a hidroxicloroquina e também ganhou uma notificação do Twitter e um aviso de conteúdo falso. Desde que foi eleito, Trump é constantemente criticado por Madonna, que o acusa de ser um supremacista branco. A cantora americana também já demonstrou diversas vezes seu repúdio ao presidente brasileiro Jair Bolsonaro, outro que defende o uso da hidroxicloroquina publicamente. Em 2018, durante as eleições presidenciais no Brasil, Madonna publicou uma foto com a boca coberta com a hashtag #EleNão em português. Depois, em outubro de 2019, ela voltou a se manifestar, desta vez cobrando um posicionamento do presidente sobre as queimadas na Amazônia. Recentemente, em abril deste ano, ela repostou vários vídeos de brasileiros fazendo “panelaços” em suas janelas gritando ao fundo: “Fora, Bolsonaro”. Teria Madonna mudado de lado? Ou seria apenas uma nova adepta das teorias conspiratórias tão abundantes nas redes hoje? Fica a dúvida.

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Nova série da Globo vai mostrar Hebe dentro e fora dos palcos

Nova série da Globo vai mostrar Hebe dentro e fora dos palcos

Estreia na TV Globo nesta quinta-feira a série “Hebe”, que em dez episódios conta a história da cantora e apresentadora que conquistou o Brasil, à frente dos holofotes e também fora dos palcos.  Estrelada por Andréa Beltrão, a atração desenvolvida pelos Estúdios Globo e criada pela Globoplay foi criada e escrita por Carolina Kotscho e dirigida por Maria Clara Abreu. A série retrata a vida de Hebe Camargo dos 14 aos 83 anos. A cena escolhida para abrir a produção é um dos exemplos da personalidade forte da artista que estarão presentes na série. Quando Hebe, já sem os famosos cabelos loiros em decorrência do câncer, posou para a capa de Veja São Paulo, em 2010.

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“O Homem Invisível”: Elisabeth Moss, a musa do “agora chega”

“O Homem Invisível”: Elisabeth Moss, a musa do “agora chega”

Por causa da pandemia, O Homem Invisível ficou coisa de uma semana em cartaz, um azar danado: é raro alguém encontrar originalidade em um argumento tantas vezes feito e refeito, mas é isso que o diretor australiano Leigh Whannell consegue nesta versão – a enésima –, a partir de uma simples inversão de ponto de vista: o drama aqui não é o do personagem-título, mas sim o de Cecilia, a mulher que, apesar de ter conseguido fugir do marido abusivo, controlador e sufocante, continua em perigo; sabe que ele nunca vai parar de procurá-la, e que perdão é a última coisa que ele tem em mente. Eis então que Cecilia recebe a notícia da morte de seu torturador, e afinal respira aliviada. Mal tem tempo de encher o pulmão uma meia dúzia de vezes, porém; ela tem certeza de que, de alguma maneira, o desequilibrado Tom Griffin permanece ao seu lado. Sua irmã e o amigo que a protege ficam penalizados: o trauma de Cecilia acabou evoluindo para a psicose, creem eles. Também ela questiona sua sanidade – e, se o filme merece uma única ressalva, é a de não sustentar por mais tempo essa dúvida, porque Whannell, em uma encenação imaginativa e repleta de detalhes inquietantes, se mostra perito em explorar essa fronteira entre o real e as possibilidades mais intangíveis. Ajuda muito que Cecilia seja interpretada por Elisabeth Moss, uma atriz superlativa e que, além disso, há três anos se dedica a destrinchar os horrores da invisibilidade – e da mudez e impotência – femininas em O Conto da Aia, cuja quarta temporada volta à produção assim que a Covid-19 deixar (quanto à estreia, essa só em 2021, na melhor das hipóteses). Antes disso, ela havia comido o pão que o diabo amassou em Mad Men, no papel de Peggy Olson, que, nos anos 60, experimenta todas as facetas do desdém, do paternalismo e da renúncia pessoal no seu progresso de secretária a chefe de criação de uma agência de publicidade – e, entre esses dois trabalhos, investigou o desaparecimento de uma menina de 12 anos, grávida, na série Top of the Lake. A esta altura, Elisabeth tem já o equivalente a um pós-doutorado em opressão feminina, com especialização – eis o que faz a diferença – em “agora chega”. Completamente diversas entre si (Elisabeth nunca deixa que elas “sangrem” uma para a outra), essas personagens têm em comum o fato de não serem expressivamente mais corajosas, decididas ou engenhosas do que a média; são mulheres como quaisquer outras, o que torna muito mais sofrida – e crível – a sua ruptura e aumenta consideravelmente o investimento emocional do espectador na reorganização delas. Como se viu em exemplos muito concretos ultimamente, não basta pedir a alguém que pare de pisar em seu pescoço; se a bota chegou lá, não é na base do apelo à polidez que ela vai sair. Assim, não é o martírio dessas personagens que compele o espectador – é a decisão delas de agir que o eletriza. Em O Homem Invisível e na terceira temporada de O Conto da Aia (disponível na Globoplay), Elisabeth oferece duas versões bastante diferentes desse basta. Como June, uma das reprodutoras da república fundamentalista de Gilead, ela atingiu o ponto de fervura nesta última leva de episódios. Em Gilead, as razões para o medo existem em toda parte e a todo momento, mas June não aguenta mais conviver com ele, de forma que convenceu-se de que não tem mais nada a perder (um engano, claro, mas um engano necessário). Já como a Cecilia de O Homem Invisível, ela faz o movimento oposto: o que não aguenta imaginar é o que vai perder da vida enquanto estiver à mercê do marido sociopático, fechada na casa que ele planejou como uma vitrine na qual ela está sempre exposta a ele. O que indigna as duas, porém, e as atordoa e confunde, é não terem percebido a tempo a armadilha que estava sendo preparada para elas. Um alerta que vale para todo mundo, em qualquer lugar – mas em alguns lugares mais do que em outros.  O HOMEM INVISÍVEL (The Invisible Man) Estados Unidos/Austrália/Canadá, 2020 Direção: Leigh Whannell Com Elisabeth Moss, Michael Dorman, Oliver Jackson-Cohen, Storm Reid, Harriet Dyer, Aldis Hodge Onde: NOW, Looke, Google Play, Apple TV e outras plataformas

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Morre Sérgio Ricardo, expoente da bossa nova, aos 88 anos

Morre Sérgio Ricardo, expoente da bossa nova, aos 88 anos

O cantor e compositor Sérgio Ricardo morreu na manhã desta quinta-feira, 23, aos 88 anos, no Rio de Janeiro. Ele estava internado no Hospital Samaritano, na Zona Sul da capital fluminense, desde abril, quando contraiu Covid-19. O artista já havia se recuperado da doença, porém teve que permanecer mais alguns dias no hospital, onde sofreu uma insuficiência cardíaca. A família lamentou a morte em um post no Instagram. “Hoje pela manhã partiu nosso mestre Sérgio Ricardo, nosso amado João Lutfi, aos 88 anos de muita arte, resistência e, acima de tudo, muito amor. Suas expressões nos deram e darão ainda muita alegria, mas até os mais inspiradores guerreiros precisam descansar.” Sérgio Ricardo, cujo nome de batismo era João Lufti, nasceu em 18 de junho de 1932, em Marília, no interior de São Paulo. Por ser filho de músicos, a arte entrou muito cedo em sua vida, aos 8 anos, quando começou a estudar em um conservatório da cidade. Em 1950, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde trabalhou como locutor da Rádio Vera Cruz e pianista profissional em casas noturnas. Numa das raras coincidências do destino, Sérgio estava no lugar certo e na época certa, às vésperas do surgimento da Bossa Nova, quando conheceu Tom Jobim, de quem ficou amigo. View this post on Instagram Amigos queridos, hoje pela manhã partiu nosso mestre Sérgio Ricardo, nosso amado João Lutfi, aos 88 anos de muita arte, resistência e, acima de tudo, muito amor. Suas expressões nos deram e darão ainda muita alegria, mas até os mais inspiradores guerreiros precisam descansar. Sérgio será sempre mais que Sérgio, mais que João. Estará pra sempre em toda diversidade que nos cria. Nosso compositor de múltiplos, que faz o braço ser mais que um braço, a voz ir mais além que uma só voz, o um ser sempre “um mais um”. Infelizmente, por conta da pandemia em que nos encontramos, as cerimônias serão restritas à família. Mas estaremos todos juntos como sempre, celebrando sua memória e sua vida. Siga sua busca, mestre! A gente vai seguir também, com muita gratidão ao seu legado. Viva Adriana, viva Marina, viva João, viva o amor de toda a família. E, pra sempre, VIVA SÉRGIO RICARDO! Continua após a publicidade A post shared by Sérgio Ricardo (@sergioricardoartista) on Jul 23, 2020 at 9:15am PDT Em 1960, ele gravou o álbum A Bossa Romântica de Sérgio Ricardo, em que se destacaram as faixas Pernas e Zelão. Mais ou menos nesta mesma época ele também se envolveu com o cinema trabalhando como ator, diretor, roteirista e compositor de filmes do Cinema Novo. Ele dirigiu e atuou em Esse Mundo é Meu (1964), Juliana do Amor Perdido (1970) e A Noite do Espantalho (1974). São dele as trilhas sonoras dos filmes Deus e o Diabo na Terra do Sol e Terra em Transe, ambos dirigidos por Glauber Rocha. Porém, um dos momentos mais marcantes da história de Sérgio Ricardo foi o acesso de fúria que ele teve em 1967 durante o Terceiro Festival de Música Popular Brasileira, da TV Record, em São Paulo. Na ocasião, ele quebrou o violão no palco e o jogou na plateia após ter sido vaiado pelo público. Cinco anos antes, ele participou do histórico show da bossa nova no Carnegie Hall, em Nova York, que lançou o gênero musical ao mundo. 

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