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Nova série da Globo vai mostrar Hebe dentro e fora dos palcos

Nova série da Globo vai mostrar Hebe dentro e fora dos palcos

Estreia na TV Globo nesta quinta-feira a série “Hebe”, que em dez episódios conta a história da cantora e apresentadora que conquistou o Brasil, à frente dos holofotes e também fora dos palcos.  Estrelada por Andréa Beltrão, a atração desenvolvida pelos Estúdios Globo e criada pela Globoplay foi criada e escrita por Carolina Kotscho e dirigida por Maria Clara Abreu. A série retrata a vida de Hebe Camargo dos 14 aos 83 anos. A cena escolhida para abrir a produção é um dos exemplos da personalidade forte da artista que estarão presentes na série. Quando Hebe, já sem os famosos cabelos loiros em decorrência do câncer, posou para a capa de Veja São Paulo, em 2010.

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“O Homem Invisível”: Elisabeth Moss, a musa do “agora chega”

“O Homem Invisível”: Elisabeth Moss, a musa do “agora chega”

Por causa da pandemia, O Homem Invisível ficou coisa de uma semana em cartaz, um azar danado: é raro alguém encontrar originalidade em um argumento tantas vezes feito e refeito, mas é isso que o diretor australiano Leigh Whannell consegue nesta versão – a enésima –, a partir de uma simples inversão de ponto de vista: o drama aqui não é o do personagem-título, mas sim o de Cecilia, a mulher que, apesar de ter conseguido fugir do marido abusivo, controlador e sufocante, continua em perigo; sabe que ele nunca vai parar de procurá-la, e que perdão é a última coisa que ele tem em mente. Eis então que Cecilia recebe a notícia da morte de seu torturador, e afinal respira aliviada. Mal tem tempo de encher o pulmão uma meia dúzia de vezes, porém; ela tem certeza de que, de alguma maneira, o desequilibrado Tom Griffin permanece ao seu lado. Sua irmã e o amigo que a protege ficam penalizados: o trauma de Cecilia acabou evoluindo para a psicose, creem eles. Também ela questiona sua sanidade – e, se o filme merece uma única ressalva, é a de não sustentar por mais tempo essa dúvida, porque Whannell, em uma encenação imaginativa e repleta de detalhes inquietantes, se mostra perito em explorar essa fronteira entre o real e as possibilidades mais intangíveis. Ajuda muito que Cecilia seja interpretada por Elisabeth Moss, uma atriz superlativa e que, além disso, há três anos se dedica a destrinchar os horrores da invisibilidade – e da mudez e impotência – femininas em O Conto da Aia, cuja quarta temporada volta à produção assim que a Covid-19 deixar (quanto à estreia, essa só em 2021, na melhor das hipóteses). Antes disso, ela havia comido o pão que o diabo amassou em Mad Men, no papel de Peggy Olson, que, nos anos 60, experimenta todas as facetas do desdém, do paternalismo e da renúncia pessoal no seu progresso de secretária a chefe de criação de uma agência de publicidade – e, entre esses dois trabalhos, investigou o desaparecimento de uma menina de 12 anos, grávida, na série Top of the Lake. A esta altura, Elisabeth tem já o equivalente a um pós-doutorado em opressão feminina, com especialização – eis o que faz a diferença – em “agora chega”. Completamente diversas entre si (Elisabeth nunca deixa que elas “sangrem” uma para a outra), essas personagens têm em comum o fato de não serem expressivamente mais corajosas, decididas ou engenhosas do que a média; são mulheres como quaisquer outras, o que torna muito mais sofrida – e crível – a sua ruptura e aumenta consideravelmente o investimento emocional do espectador na reorganização delas. Como se viu em exemplos muito concretos ultimamente, não basta pedir a alguém que pare de pisar em seu pescoço; se a bota chegou lá, não é na base do apelo à polidez que ela vai sair. Assim, não é o martírio dessas personagens que compele o espectador – é a decisão delas de agir que o eletriza. Em O Homem Invisível e na terceira temporada de O Conto da Aia (disponível na Globoplay), Elisabeth oferece duas versões bastante diferentes desse basta. Como June, uma das reprodutoras da república fundamentalista de Gilead, ela atingiu o ponto de fervura nesta última leva de episódios. Em Gilead, as razões para o medo existem em toda parte e a todo momento, mas June não aguenta mais conviver com ele, de forma que convenceu-se de que não tem mais nada a perder (um engano, claro, mas um engano necessário). Já como a Cecilia de O Homem Invisível, ela faz o movimento oposto: o que não aguenta imaginar é o que vai perder da vida enquanto estiver à mercê do marido sociopático, fechada na casa que ele planejou como uma vitrine na qual ela está sempre exposta a ele. O que indigna as duas, porém, e as atordoa e confunde, é não terem percebido a tempo a armadilha que estava sendo preparada para elas. Um alerta que vale para todo mundo, em qualquer lugar – mas em alguns lugares mais do que em outros.  O HOMEM INVISÍVEL (The Invisible Man) Estados Unidos/Austrália/Canadá, 2020 Direção: Leigh Whannell Com Elisabeth Moss, Michael Dorman, Oliver Jackson-Cohen, Storm Reid, Harriet Dyer, Aldis Hodge Onde: NOW, Looke, Google Play, Apple TV e outras plataformas

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Morre Sérgio Ricardo, expoente da bossa nova, aos 88 anos

Morre Sérgio Ricardo, expoente da bossa nova, aos 88 anos

O cantor e compositor Sérgio Ricardo morreu na manhã desta quinta-feira, 23, aos 88 anos, no Rio de Janeiro. Ele estava internado no Hospital Samaritano, na Zona Sul da capital fluminense, desde abril, quando contraiu Covid-19. O artista já havia se recuperado da doença, porém teve que permanecer mais alguns dias no hospital, onde sofreu uma insuficiência cardíaca. A família lamentou a morte em um post no Instagram. “Hoje pela manhã partiu nosso mestre Sérgio Ricardo, nosso amado João Lutfi, aos 88 anos de muita arte, resistência e, acima de tudo, muito amor. Suas expressões nos deram e darão ainda muita alegria, mas até os mais inspiradores guerreiros precisam descansar.” Sérgio Ricardo, cujo nome de batismo era João Lufti, nasceu em 18 de junho de 1932, em Marília, no interior de São Paulo. Por ser filho de músicos, a arte entrou muito cedo em sua vida, aos 8 anos, quando começou a estudar em um conservatório da cidade. Em 1950, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde trabalhou como locutor da Rádio Vera Cruz e pianista profissional em casas noturnas. Numa das raras coincidências do destino, Sérgio estava no lugar certo e na época certa, às vésperas do surgimento da Bossa Nova, quando conheceu Tom Jobim, de quem ficou amigo. View this post on Instagram Amigos queridos, hoje pela manhã partiu nosso mestre Sérgio Ricardo, nosso amado João Lutfi, aos 88 anos de muita arte, resistência e, acima de tudo, muito amor. Suas expressões nos deram e darão ainda muita alegria, mas até os mais inspiradores guerreiros precisam descansar. Sérgio será sempre mais que Sérgio, mais que João. Estará pra sempre em toda diversidade que nos cria. Nosso compositor de múltiplos, que faz o braço ser mais que um braço, a voz ir mais além que uma só voz, o um ser sempre “um mais um”. Infelizmente, por conta da pandemia em que nos encontramos, as cerimônias serão restritas à família. Mas estaremos todos juntos como sempre, celebrando sua memória e sua vida. Siga sua busca, mestre! A gente vai seguir também, com muita gratidão ao seu legado. Viva Adriana, viva Marina, viva João, viva o amor de toda a família. E, pra sempre, VIVA SÉRGIO RICARDO! Continua após a publicidade A post shared by Sérgio Ricardo (@sergioricardoartista) on Jul 23, 2020 at 9:15am PDT Em 1960, ele gravou o álbum A Bossa Romântica de Sérgio Ricardo, em que se destacaram as faixas Pernas e Zelão. Mais ou menos nesta mesma época ele também se envolveu com o cinema trabalhando como ator, diretor, roteirista e compositor de filmes do Cinema Novo. Ele dirigiu e atuou em Esse Mundo é Meu (1964), Juliana do Amor Perdido (1970) e A Noite do Espantalho (1974). São dele as trilhas sonoras dos filmes Deus e o Diabo na Terra do Sol e Terra em Transe, ambos dirigidos por Glauber Rocha. Porém, um dos momentos mais marcantes da história de Sérgio Ricardo foi o acesso de fúria que ele teve em 1967 durante o Terceiro Festival de Música Popular Brasileira, da TV Record, em São Paulo. Na ocasião, ele quebrou o violão no palco e o jogou na plateia após ter sido vaiado pelo público. Cinco anos antes, ele participou do histórico show da bossa nova no Carnegie Hall, em Nova York, que lançou o gênero musical ao mundo. 

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